Finalmente veio à tona (18-01-24) a realidade que nos espera com o aperfeiçoamento da Inteligência Artificial. Tal como era previsível, alguém com défice ético, para não dizer sem carácter, usou a IA para conseguir destacar-se, ganhando um prémio literário.
Esta situação não surpreende porque, ainda antes da existência desta ferramenta, já eram muitos os autores que assinavam textos que nunca produziram.
Com a divulgação deste episódio – um de muitos – fica provado que as preocupações com a IA deviam ter sido dirigidas para a existência de utilizadores menos escrupulosos.
O problema não está na ferramenta, mas sim naqueles que a utilizam como forma de colmatar a incapacidade natural para criar.
Posto isto, torna-se evidente que a utilização da IA no universo literário é apenas uma forma moderna de plagiar.
Eu já andava a matutar no assunto e agora reforço a convicção de que os únicos livros dignos de serem lidos são os editados no tempo analógico. Certamente são mais genuínos, pessoais e escritos por quem os assinou.
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