Lê-se um texto, uma frase, e algo aciona o elo do código genético responsável pela necessidade criativa.
Ouve-se uma sentença, uma palavra, e algo despoleta a vontade de inventar uma história e contá-la como se de uma verdade absoluta se tratasse.
Escuta-se uma música, um som, e algo faz nascer o desejo de dar ritmo metafórico às palavras.
Sente-se o parto de um pensamento, uma ideia, e algo aponta os caminhos a serem trilhados para a parição do texto.
Sempre que acometido por uma destas singularidades, brota de mim a arte mais absurda de sentido.
Sempre que iluminado pelas forças invisíveis do estro, germina de mim o espírito peregrino de uma conjugação verbal.
Sempre que desafiado pela obsessão criativa, floresce de mim a dissertação mais fluída e natural.
Sempre que invadido pelo interruptor do entendimento, jorra de mim o conceito mais aleatório da razão que me alimenta.
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