Sempre admiti a minha incapacidade para ser original por acreditar que já há pouco por inventar - no máximo consegue-se refazer. E com esta condicionante, embriaga-se-me o ego por saber que alguém, mais astuto, prolífero e com maestria, deu uso ao génio para, com mais estética e credibilidade, escrever uma ideia que já tive, mas disse sem burilar.
Por me faltarem muitos ingredientes para chegar a patamares mais elevados, regozijo-me por descobrir que alguns pensamentos meus ganharam o brilho de outras mentes, como a tua Arthur.
Tal como tu, também acredito que as ovelhas negras existem por despeito dos rebanhos, que se assustam quando alguém demonstra pensamento próprio e não tem medo de o verbalizar.
Por falar em pensamento, Arthur, vou tentar seguir o teu conselho e ser menos displicente na minha forma de escrever. Não vai ser tarefa fácil porque, realmente, como escrevi no primeiro parágrafo, não tenho o hábito de dar muito valor aos meus pensamentos por achá-los isentos de originalidade.
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