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A vida dedilha-se ao ritmo das horas e, mesmo nas pausas inoportunas, tudo soa a orquestração eterna.
Há um género de maestro invisível – tempo – que cadencia cada passo, como estivéssemos, desde o berço, sujeitos a rigor e disciplina harmónica.
Quando sou assaltado por este pensamento absurdo emerge em mim uma tremenda e imperativa vontade de fazer um improviso jazzístico e deixar-me levar numa pauta em contramão.
Talvez seja o meu lado irreverente a querer demonstrar-me que não se esgotou e ainda tem muitos acordes para tocar e, assim, preencher com novas melodias o grande concerto que tem sido a minha vida.
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