sábado, 25 de maio de 2024

Diário do absurdo e aleatório 319 - Emanuel Lomelino

Há uma tendência mística para qualificar todos os seres. Existem ligações aos elementos da natureza: água, terra, fogo, ar e o éter (clássicos); e aos atómicos: sólido, líquido, gasoso e plasma.

Se fizermos a ligação entre os elementos da natureza e os atómicos vamos encontrar correspondências lógicas: água/líquido, ar/gasoso, terra/sólido, fogo/plasma. E o éter?

Se pensarmos nas características do quinto elemento, os seres de éter são vazios, logo completos pela natureza do nada, do vácuo, de não-matéria.

Deste modo, e enquanto os cientistas continuam à procura de provas irrefutáveis que confirmem a existência do éter, talvez distinto dos conceitos divinos consagrados pelos filósofos, podemos concluir que os seres etéreos não existem ou, quanto muito, são confundidos na essência e, identificar alguém como ser de éter, é uma presunção descabida que roça a imbecilidade. E imbecis existem, tal como os buracos negros.

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