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As dores deixaram de ser passageiras e as sílabas tónicas jamais serão analgésicos para a contemporaneidade.
Por mais pensadas que sejam as frases, a criatividade é um ente falecido por excesso de penas ocas.
Há um movimento de passadeira boémia tão ébrio quanto uma reunião de enólogos descredibilizados e os rótulos estão fora de validade para safras novas.
A mesmice é uma obstinação desta época, sem contrastes, como fosse sinónimo de capricho bafiento.
Há uma tendência autofágica que amputa o simples porque as manchetes da moda requerem odes à vulgaridade.
Valha-nos o santo papel reciclado.
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