Prezado José Maria,
Uma das maravilhas desta era digital é a possibilidade de ter, ao alcance de um dedo no teclado, e em tempo real, acesso a qualquer coisa, de qualquer ponto do mundo.
Neste contexto, volta e meia dou por mim a acompanhar, via internet, uma rubrica literária transmitida pela rádio espanhola (Cadena SER), que me permite descobrir alguns autores ou alargar o meu conhecimento sobre outros, cujas obras já tive oportunidade de ler.
A razão desta missiva nasceu após ouvir os surpreendentes sessenta minutos que aquela estação de rádio lhe dedicou recentemente. Não pela escolha do autor, porque sei da sua relevância e influência noutras latitudes (comprovadas pelas inúmeras traduções do seu espólio), mas pela forma como dissecaram e, acima de tudo, avaliaram a importância do romance O Primo Basílio na história da literatura universal, a par de Os Maias, O Crime Do Padre Amaro, A Tragédia Da Rua das Flores e A Ilustre Casa De Ramires.
Eu
não precisava deste testemunho, vindo de terras hispânicas, para justificar a
razão pela qual tenho toda a obra queirosiana na secção dos clássicos da
literatura.
Com vénia
Emanuel Lomelino
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