domingo, 27 de dezembro de 2009

Nossas almas - c/ Célia Modesto

Nossas almas não reconhecem
o Oceano que nos separa
estão ligadas por laços
de amor e amizade

Se conhecem, se reparam, se comunicam
na linguagem do coração
através dos versos que fazemos

Somos muito parecidos
na maneira de pensar
sentimos as mesmas dores
sofremos por nossos amores
e buscamos pela felicidade
sem sabermos ainda
onde ela está

Tua alma encontrou a minha
minha alma encontrou a tua
e não vão mais se separar.

Dois espíritos libertos
de alma solta e arredia
descomplexados e leais
com uma paixão em comum

Deixam de lado inibições
libertam o génio da criatividade
para apagar as amarguras do coração

Apesar da distância fisica
o mesmo modo de ver o mundo
sofrimentos paralelos
solidariedade nas palavras
as mesmas ânsias e temores
desejos de felicidade
que ambos merecemos

Nossas almas são poetas.
Que o tempo não separe
o que a poesia juntou

Este poema é uma parceria com a minha amiga Célia Modesto cuja poesia tem um grau de sentimentalismo que muito me agrada. Quem ainda não conhece esta especialista em HAIKAI pode seguir este link

7 comentários:

  1. Oi Manu. Ficou lindo!! Adorei escrever contigo. Mil beijos para ti (Do tamanho do oceano que nos separa). Obrigada!!!!

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  2. São pessoas como você que fazem com que o meu blog ainda exista.

    Obrigada por seu carinho!

    Que no próximo ano nosso laço de amizade seja ainda mais forte.

    Um beijo carinhoso

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  3. Manu,
    deixe-me te desejar um maravilhoso Ano de 2010, que cada momento de sua passagem neste ano, sejam eternizadas pela presença de muita Luz interior,
    com admiração,
    Efigênia Coutinho

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  4. Olá Manu,

    Ficou muito bonito... Parabéns!
    Almas poéticas!

    Bem giro...

    Beijos aos dois

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  5. Receita de ano novo 
    de Carlos Drumond de Andrade
     

    Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
    cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
    Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
    (mal vivido talvez ou sem sentido) 
    para você ganhar um ano 
    não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
    mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
    novo 
    até no coração das coisas menos percebidas 
    (a começar pelo seu interior) 
    novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
    mas com ele se come, se passeia, 
    se ama, se compreende, se trabalha, 
    você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
    não precisa expedir nem receber mensagens 
    (planta recebe mensagens? 
    passa telegramas?) 
     

    Não precisa 
    fazer lista de boas intenções 
    para arquivá-las na gaveta. 
    Não precisa chorar arrependido 
    pelas besteiras consumidas 
    nem parvamente acreditar 
    que por decreto de esperança 
    a partir de janeiro as coisas mudem 
    e seja tudo claridade, recompensa, 
    justiça entre os homens e as nações, 
    liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
    direitos respeitados, começando 
    pelo direito augusto de viver. 
     

    Para ganhar um Ano Novo 
    que mereça este nome, 
    você, meu caro, tem de merecê-lo, 
    tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
    mas tente, experimente, consciente. 
    É dentro de você que o Ano Novo 
    cochila e espera desde sempre.

    Que em 2010 Deus o abençôe com saúde, paz, muito amor e um bom trabalho!
    abraço

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  6. Manu
    Ficou lindissimo poema
    Obrigada pelas visitas.
    Beijinhos

    Sonhadora

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  7. Nossas almas não reconhecem

    o Oceano que nos separa

    estão ligadas por laços

    de amor e amizade


    Nossas almas são poetas.

    Que o tempo não separe

    o que a poesia juntou


    lindo demaisssssssssssss e que nossas almas permaneçam unidas para todo o sempre ,na amizade, no amor e na poesia. Beijos carregados pelas aguas do oceano prá ti.

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