quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Teu prisioneiro

Continuo a minha luta
sou guerreiro do desamor.
A minha vida é uma guerra
cujas batalhas vou perdendo
uma a uma.
Luto pelo esquecimento
combato como desistente.
Sou o único soldado do meu exército
armado de indiferença.
Penetro bem fundo
na frente de batalha
e vejo-me rodeado pelo poderio adversário.
O exército que me confronta
e me quer aniquilar
tem a tua imagem como estandarte.
As suas armas disparam
não balas, mas palavras tuas.
As suas granadas
mais letais que minas anti-pessoais
rebentam e libertam o teu cheiro
gazeando-me os sentidos
paralisando a minha vontade.
Sou prisioneiro sem algemas
ninguém me interroga.
De novo em liberdade
volto ao combate
e uma vez mais
saio derrotado.
Sou teu prisioneiro.

3 comentários:

  1. BOM DIA MANU!

    Veja se gostas e vem comigooooo

    Poesia em Flor

    http://mariapoemasepoesias.blogspot.com/

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  2. Por onde anada meu amigo?
    Sinto sua falta......Volte logo.
    Ótima semana...Beijos meus!

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  3. Vim apreciar e deixar:
    Um beijo muito carinhoso para você!

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