terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Amor viciante (inédito)

O amor é universal, isso não nego
A qualquer instante pode aparecer
O mundo sabe e todos podem ver
Que o amor não tem olhos, é cego
 
O amor é poderoso, resiste a tudo
Mesmo ao silêncio calado e atroz
O amor não fala, jamais teve voz
Sente-se mais o amor sendo mudo
 
Cego, mudo e manco, eis o amor
Na sua mais perfeita deficiência
Todos o querem, mesmo aleijado
 
Sentimento mau, sinónimo de dor
Como uma droga cria dependência
D’amor continua o mundo viciado

4 comentários:

  1. Excelente, Manu!!!! Deste vicío é melhor não sair!

    []s

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    1. Não temos outro remédio grande Rafa!
      Abraço, amigo tupiniquim!

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  2. A apologia ao Amor no seu mais amplo e profundo sentir e agir, comungo com o seu soneto .Parabéns.Um sublime poema!Apreciei muito esta abordagem.

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    1. Maria Beatriz! E eu apreciei muito esta sua visita e comentário à minha poesia! Bem-haja pela presença.

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