terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mesma tecla (inédito)

Hoje acordei envolto numa tristeza tão grande
que desconfio não existir poema algum
que a possa descrever detalhadamente.
Sinto-me como uma guitarra sem cordas
e por mais que dedale não se ouve um som.
Hoje acordei como um fado melancólico
e não há varina nem calceteiro que me valham.
Mais triste ainda é querer mudar o estado das coisas
e não encontrar as palavras certas,
aquelas que estão entre a lassidão e o ócio
e que poderiam evitar este desconforto
de estar constantemente a carregar na mesma teclaaaaaaaa.

4 comentários:

  1. Manu: ainda está a acordar! Tem o dia pela frente.
    Por vezes a má disposição é avassaladora, mas sacude-a, nem que seja com o tal espanador...
    Um bom dia ,desejo-lhe.
    Maria Beatriz

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    1. Maria Beatriz! Comigo ela chega mas passa depressa, sou um positivista "militante" e os versos que escrevo servem de catarse.
      Um resto de dia feliz!

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  2. Teu poema é lindo muito especial, pois me encontrei nestes versos... Vim conhecer teu espaço, através do blog de uma amiga, Regina Ragazzi. Parabéns e sucesso!
    http://poesiasesonetos.blogspot.com.br
    http://soltandoamente.blogspot.com.br

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    1. Olá Nádia! Bem-vinda neste meu blogue, onde exponho a minha poesia, mas que é um espaço de todos.
      Conheço, virtualmente, a Regina desde Novembro de 2009 e tenho por ela um carinho especial, inclusive no meu 3º livro(hoje lançei meu 4º livro) tenho dois duetos com ela.

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