Deitado
neste mar de golfinhos
deixo-me
embalar pela maré do pensamentoe tento descortinar lá bem no alto
junto das estrelas mais cintilantes
os contornos do teu rosto
que um dia pintei no céu.
Em cada astro vejo o brilho dos teus olhos
(aquele olhar meigo e terno)
que me fez voltar a acreditar.
Cada letra do teu nome é uma constelação
e juntas sussurram-me o teu sorriso
como se nada mais existisse de ti.
Fecho os olhos
e como num golpe de magia
materializas-te e sinto-te em mim
de forma tão intensa e verdadeira
que todo o meu corpo estremece.
Neste momento (mero instante)
faz-se luz na minha consciência
e perante a ausência da tua voz
descobro as palavras que calei.
O silêncio é absoluto e dói.
Abro os olhos e procuro-te
na esperança de não te perder
mas a realidade é bem diferente
e esbofeteia-me sem piedade
como se pretendesse dizer-me
que o amor na minha vida
nada mais é que uma audaz fantasia!
Este poema foi escrito para participação no I Concurso de poesia AlenCriativos, subordinado ao tema AUDAZ FANTASIA, e selecionado para a antologia com o mesmo nome. Por cada livro vendido, 2€ revertem para a associação de cariz social Mithós - Movimento de Apoio à Multideficiência.
Lindíssima! Encontrei nos teus versos... Um carinhoso abraço.
ResponderEliminar=> Gritos da alma
=> Meus contos
=> Só quadras
Nádia!
EliminarObrigado por ser uma voz motivacional.
Beijo Luso.
Maravilha de versos, amigo querido, do início ao fim... aliás, finalização perfeita ao tema!!!
ResponderEliminarMuito fã!
beijo gaúcho
Andrea!
EliminarObrigado por mais esta visita comentada e pelo incentivo permanente.
Beijo Luso.