domingo, 30 de dezembro de 2012

Em jeito de expiação (inédito)

Não sei quem foi aquele que me elegeu
e de poeta, um dia, decidiu chamar-me
nem sei se a sua intenção era tramar-me
ou ironizar com os elogios que me deu
 
Seja como for, não será esse intento seu
a razão pela qual eu hei-de lamentar-me
ou fazer que da minha voz s'oiça o alarme
de quem sem jogar pense que já perdeu
 
Porque poeta nunca me achei nem acho
apenas escrevo a poesia que me aflora
nos momentos de sã e maior inspiração
 
Com espontaneidade, versos despacho
como este poema que me surge agora
em jeito de desabafo e como expiação

6 comentários:

  1. Que os teus desabafos continuem sendo expiados sempre. Teus fãs agradecem.

    Grande abraço, meu amigo.

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    1. Que os ensinamentos dos mestres estejam sempre do lado de quem vive para criar!!!!
      Beijo luso, poetisa!

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  2. E eles (os versos) lhe surgem lindamente.
    Um feliz 2013
    beijo

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    1. Angela!Que 2013 seja um ano de realizações pessoais e profissionais!
      Beijo luso!

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  3. Caro Manu, que a poesia nos perdoe o usufruto das letras. Que belo soneto, poeta.

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    1. Poeta Wasil! A poesia sempre perdoa quem escreve com alma. E sem alma não se é poeta! Abraço Luso!

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