Estou neste comboio desgovernado
Não existem estações ou apeadeiros
O meu troço parece ter terminado
Por falta de mão de obra, pioneiros
Enfrento nesta jornada vertiginosa
Os receios de uma vida de solidão
Não vislumbro via mais tortuosa
Para descarrilar este pobre coração
Tento parar esta marcha frenética
Mas não encontro um único freio
Resta-me preparar para o embate
Não consigo distinguir a sinalética
Quero parar mas não encontro meio
Logo, logo, fico fora deste combate
in... - APRENDIZ DE POETA - EMANUEL LOMELINO - TEMAS ORIGINAIS
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Manu... essa correria da vida muitas vezes nos desnorteia.
ResponderEliminarMas para um poeta como você... palavras são sempre companheiras!
Estou aqui... precisando é só dizer!
Um abraço carinhoso
Gosto da metáfora. A viagem que foge, (quantas vezes)aos percursos que definimos para a nossa vida.
ResponderEliminarL.B.
e a vida se renova,todas as manhãs..
ResponderEliminarTenha uma noite repleta de luz e boas energias!
Um abraço
Mari
Manu
ResponderEliminarComo sempre lindo...adorei, tinha saudades.
Deixo um beijinho
Sonhadora
Que minha simplicidade,
ResponderEliminardeixe o rastro
da luxúria de minha alma.
O mais,é nada.
Patty Vicensotti
Beijos poéticos e perfumados...M@ria
Que lindo e sentido soneto. Uma alma linda a sua. Bjsss
ResponderEliminarGosto muito do soneto, apesar de passar muita tristeza e desilusão com a vida, a solidão e o medo, por isso, por deixar conseguir o coração do leitor apertado, está muito bom!
ResponderEliminarBeijo meu poeta