Ao longo da vida
foram tantos os caminhos
que percorri.
Trilhos frequentados
outros gastos pelo tempo
e pelo desuso.
Ao longo da vida
andei em linha recta
e em círculos
em busca de tudo e nada.
Andei por andar
ou com objectivos em mente.
Palmilhei quilómetros de incertezas
inverti marchas
forcei passagens
alterei rumos à última hora
repeti percursos.
Ao longo da vida
foram tantas as encruzilhadas
momentos de indecisão
urgência nas escolhas
umas foram boas
outras revelaram-se erradas.
Andei tanto ao longo da vida
que gastei as solas das botas
e passei a andar descalço.
Agora
com os pés macerados
e a alma cansada
apenas peço um pouco de descanso
ou um novo par de botas.
Um lindo fluxo poético, amigo. Adorei
ResponderEliminarGrande abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAdorei, me revi no teu poema, penso que a vida é um pouco assim, caminhos, procuras, escolhas, certezas, indecisões.
ResponderEliminartenho mais duas gatinhas , mas aquela era muito especial, penso que em próxima encarnação virá com pessoa, está a ser duro a sua perda
Bj
Olá Manu!
ResponderEliminarSão os caminhos da vida
percorremos passa-a-passe
e depois no fim da subida
acabamos por ficar descalços
um abraço.
José
As vezes andamos tanto,caminhando em nossas incertezas e dissabores,que chega-se ao ponto de ficarmos descalços,e depois de descalços, ainda,ferimos os pés... mas existe alguém que nesses momentos, deseja nos carregar em seus braços,revigorar nossas forças,nos alimentar com seu amor e alegria...Deus o nosso criador!Adorei o teu blog.Abraços!!!
ResponderEliminarPerdoe, mas não entendi o seu comentário no meu blog no final.beijos!!!
ResponderEliminarMeu querido Manu
ResponderEliminarEstou voltando e estou melhor.
Obrigada pelas palavras de carinho e pela amizade.
É isso que nos aquece o coração.
Gosto de te chamar amigo.
Beijinhos
Sonhadora
Gosto de estar aqui, te ler é fazer um carinho pro coração. Bjs.
ResponderEliminar"Ao Longo da Vida"
ResponderEliminarQuanto se caminha
quantas voltas se dão
quantas perdas no caminho
quantos enganos
quantas ilusões
quantas desilusões.
Caminhamos em linha recta
caminhamos em círculos mágicos
nos encontramos e nos perdemos
e esquecemos,
a razão do caminhar...
E por fim, cansados,
nada sabemos do que somos.
Nada!...
Beijos,
Maria Luísa
Manu Em primeiro lugar quero agradecer-te por seguires um dos meus blogs, Não sabia que fazia parte da familia da Editora Temas Originais, tmabem é a minha Editora, mas ainda só lancei um livro, estive a dar uma vista de olhos a este teu blog parabens pelos lindos poemas quetens nele postado.
ResponderEliminarUm abraço
Santa Cruz
Oi Manu,
ResponderEliminarPoético e filosófico...
Por aí se percebe que no meio do caminho, as dúvidas começam a surgir: parar ou trocar de calçados...
Beijos,
Um prazer conhecer seu blogue. Tantos poetas que
ResponderEliminarhá no mundo...e que pena ele não ser mais
suave, mais agradável.
Voltarei.
Saudações/Irene
Amiga obrigada por ter visitado meu blogue
ResponderEliminare deixado seu comentário. Concordo "a poesia"
é o mais importante e a sua é boa.
Beijinho
Irene
sou o da vida longa,da longa vida na sombra,
ResponderEliminarperdida em conjunções (divagações)
não a'visto p'ra'lém daquela lenta lomba
planícies rectas ou rostos com mil perdões
na vida falsa que nem me resta nem sobra..
Jorge santos (linda a sua poesia, parabéns)