quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sem perdão

Mesmo distantes, no tempo e no espaço
bem vivas, mantém-se as memórias de ti
entretenho o meu rosto no teu regaço
que só foi meu porque um dia eu parti.

Grito ao mundo - Amo-te! - sem embaraço
e quantas mil vezes, de te ter, eu desisti
fico na saudade de te guardar num abraço
apenas miragem do corpo que não senti.

Vivo na ilusão de um amor; eterno cansaço
mas não deixei de te amar, tal não permiti
deste sonho de amor não me desembaraço
apenas me acuso de um amor que omiti.

E por calar um amor sofro de vil solidão
silêncio covarde que não merece perdão.

5 comentários:

  1. Ai que triste meu amigo. Esse amor te fazendo sofrer... Tá lindo demais seu poema. Vai ser o primeiro que vou colocar lá no blog. Passa lá depois pra ver.
    Adoro vc meu ano amigo.
    Bjs imensos.

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  2. Às vezes, doce poeta, o silêncio é tudo o que nos cabe. Mas a vida é dinâmica, quem sabe um dia outro amor não arrebata o coração do personagem? Um beijo, Deia

    PS: Meu livro chegou! Estou tão feliz! Vou devorá-lo!! rsrs

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  3. O forte poder do silêncio.
    Mais um belo poema, amigo.

    F.M.

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  4. Que lindo Manu...
    "Calar um amor" é muito doloroso mesmo.
    Um beijinho.

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  5. Calar um amor...Faz doer demais o coração!
    Pensar no que poderia ter sido e não foi... Isso é um castigo para a alma.
    Quem sabe essa história ainda pode mudar?!
    Quero o seu coração batendo forte e feliz!
    Beijos com imenso carinho

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