sábado, 10 de outubro de 2009

Em bandeja de prata

O amor foi-me servido em bandeja de prata
mas eu era o "garçon" de serviço
e apenas me foi permitido vê-lo sem tocar.
O prato estava bem composto
cheio de requinte, sem ostentação
muita cor e alegria, saudável
delícia de "gourmet"
como se quer num "buffet".
Mas eu apenas o olhei.
Ninguém me disse para o provar
não sabia que podia fazê-lo
e quando descobri o gosto desse amor
era tarde
já alguém o tinha saboreado
e apoderara-se dele.
Resta-me a lembrança
de um dia me terem servido o amor
numa bandeja de prata.

5 comentários:

  1. Bom dia amigo........Belo poema!
    Quantas vezes o amor já nos foi servido em bandeja de prata e nem o percebemos.Ou quando percebemos já é tarde e ele se foi como um conto de fadas.São as incoerencias da vida.

    Bom Sábado e beijos meus!!

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  2. Poeta Manu

    Que delícia de gourmet
    a tua bandeja de amor
    tem aroma de bouquet
    e versos livres como flor.

    Tua arte é encantadora.

    abraços muitos

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  3. Olá Manu,

    Cómico, mas não deixa de se denotar a dor nele presente, nesse amor numa bandeja de prata...

    bisous

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  4. Manu,

    Mais um belo poema, e reflexivo...realmente, sempre estamos a procura de algo que podemos ter perdido sem perceber...

    Um grande beijo,

    Bom Domingo e Feriado!

    Reggina Moon

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  5. Gosto do que escreves.
    Ainda bem que vim ter até ti através do teu comentário no Eduardo....

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