Não cantarei nenhuma balada
tampouco uma canção faladao que eu dissesse seria trivial
escreverei o poema do nada
só em métrica desengonçada
estilo meu, rimado mas banal.
Não te direi motes de louvor
esses jamais saberei compôr
tu sim, porque eras especial
deste corpo de letra ao amor
escreveste da paixão o sabor
revelaste teu lado sentimental.
Na poesia sou o poeta mudo
sem capa, batina ou sobretudo
serei poeta d'agora, temporal
tu foste poeta em quase tudo
máscara de ti, foste Entrudo
foste bem mais que Carnaval.
Faço versos tal como eu sou
neste plano onde vivo e estou
da vida que gira, qual espiral
tua poesia viva, mundo girou
até nós hoje mais viva chegou
e fez de ti um poeta universal.
Poema extraído do meu livro POETAS QUE SOU - Lua de Marfim - 2013
Fenomenal, sem igual, sensacional... lindo! Bjus
ResponderEliminar=> Gritos da alma
=> Meus contos
=> Só quadras
Nádia!
EliminarObrigado pelo comentário efusivo!
Beijo Luso
Grande Vinícius!! Bela homenagem Manu.Amei o livro amigo. Bjs e meu carinho.
ResponderEliminarOlá Regina!
EliminarFico feliz que tenhas gostado, amiga!
Um beijo luso direto para Minas.
Grande homenagem, amigo querido... beleza de final:
ResponderEliminar"Faço versos tal como eu sou
neste plano onde vivo e estou
da vida que gira, qual espiral
tua poesia viva, mundo girou
até nós hoje mais viva chegou
e fez de ti um poeta universal."
Assim como tu, querido, és um poeta mais do que especial!
Fã sempre!!!
beijoca gaúcha
Andréa!
EliminarObrigado por mais esta visita comentada e pelas palavras sempre motivacionais.
Beijo Luso.
Muitos poemas de Vinícius de Moraes são gritos sentidos, numa textura pungente, contagiante.
ResponderEliminarTem um tom camoniano, nalguns.
Manu dedicou-lhe uma homenagem sentida e merecida.
Bem-haja
Maria Beatriz! Obrigado por mais esta visita comentada que muito me motiva.
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