No dealbar da vida
existe a nascentedo rio sem nome.
As águas correm
de braço dado com a morte
e sepultam as pedras feitas pó.
Só os caminhos gastos
andam descalços
e escapam à eternidade
de um destino certo.
Poema extraído do meu último livro POETAS QUE SOU - Lua de Marfim - 2013
Prémio Camões em 2013. Muitos Parabéns a Mia Couto.
ResponderEliminarBelo Poema de confronto entre a vida humana e a natureza, saliente nos caminhos .Fiquei maravilhada com a simplicidade.
Maria Beatriz! Neste meu poema tentei captar em poucos versos alguns dos aspectos mais marcantes da poesia do Mia Couto. Quanto ao Prémio Camões... estava destinado a, mais cedo ou mais tarde, ser-lhe atribuído.
EliminarObrigado pela visita comentada.