Chegado aos quarenta anos
acho que ainda não ganhei medo algumnem da morte, nem do que a vida me dá.
Não que tenha pensado muito no assunto
simplesmente não perco o meu tempo
a medir a coragem ou os receios
como bastantes poetas fazem.
Há muito que cheguei à conclusão
da inutilidade desses pensamentos.
As preocupações nada mais são
que grandes inquietações precoces
fora de tempo e que nos restringem.
Como criador que me penso e sinto
não permito que sejam traçados limites
no meu apetite de criatividade.
Afinal, eu também respiro o que escrevo.
Poema extraído do meu livro POETAS QUE SOU - Lua de Marfim - 2013
Revejo esse vigor e determinação tal e qual , quando tinha essa faixa etária.
ResponderEliminarEspero que seja um estado de espírito que o acompanhe sempre.
Gostei muito do último verso.
Maria Beatriz!
EliminarObrigado por mais esta visita comentada.