Lomelinices
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A escrita, na forma mais introspectiva e individual, seja por catarse ou lazer, deve conter elementos diferenciados. E esses surgem com o uso frequente e continuado de ferramentas e habilidades que auxiliem o acto criativo a atingir diferentes patamares qualitativos.
Praticar a escrita com regularidade ajuda a perceber a infinitude de variantes que podem ser exploradas ao criar-se um texto. Qualquer tema pode ser desenvolvido de distintos modos, dependendo dos conceitos propostos, das ideias aplicadas e, acima de tudo, da disponibilidade do autor em colocar-se perante alguns desafios, por mais vulgares ou espalhafatosos que possam parecer.
Quando um autor se consciencializa de que nem tudo o que escreve tem validade qualitativa para ser publicado, ou exposto aos olhos dos leitores, e que o treino ajuda no aperfeiçoamento, a sua mente interioriza a legitimidade do processo e, mais tarde, acaba por aplicar, de modo instintivo, os esquemas aprendidos.
Contrariando o que escrevi anteriormente, mas apenas como exemplo, caros leitores, verifiquem atentamente, com os vossos olhos de ver, como apliquei estes conceitos, que nada possuem de virtuosismo, e vos entrego um texto que, sendo apenas um exemplo dos treinos que faço e pratico com regularidade, para exercitar a vertente criativa, foi escrito e concebido, deliberadamente, sem utilizar palavras com acentos.
Passou-vos despercebido? Podem conferir com uma nova leitura. Enquanto isso, vou ali exercitar-me mais um pouco.
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