Sozinho no meu canto
que não é secreto
liberto o meu pranto
e também me liberto
Dou asas ao sentir
e sinto-me em paz
do pranto vou emergir
e voltar a ser audaz
De mim próprio sou réu
sem ter culpa formada
escapar-me-ei do breu
iniciarei nova jornada
Lutarei contra o mundo
num combate final
nem novo golpe profundo
me poderá fazer mal
Mesmo com nova cicatriz
não sairei magoado
sou como o destino quis
pela vida fui marcado
Já sarei muitas feridas
recebi imensas facadas
que nas costas recebidas
são pequenos nadas
Uma vida em aprendizagem
aprender até morrer
viver a vida com coragem
é sinal de saber viver
Da luta não vou fugir
nem tão pouco recuar
da adversidade vou rir
contra o medo vou lutar
Neste combate individual
não há nenhum aliado
nem vejo um só sinal
de estar acompanhado
Nada correrá para o torto
pois em mim tenho fé
mesmo que acabe morto
saberei morrer de pé
* poema extraído do meu livro AMADOR DO VERSO
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AI!AI! Que dor essas facadas nas costas...
ResponderEliminarDOI! Mas passa...Embora a cicatriz fique sempre...
Parabéns Manu pelo poema, pelo livro e o evento em si! já dei uma olhadela ao acontecimento.
Desejo-te muito sucesso!
Também tenho esse sonho...(Já plantei várias árvores, tenho 2 filhos, falta o livro, lol)mas ainda não passou de sonho... se bem que já conto com um ou outro pesadelo...
Bjs dos Alpes...
Manu,
ResponderEliminarHei de guardar essa gigante imagem: "pequenos nadas".
Abraço luso-mineiro,
Pedro Ramúcio.
Manu,
ResponderEliminarHei de guardar essa gigante imagem: "pequenos nadas".
Abraço luso-mineiro,
Pedro Ramúcio.
Manu
ResponderEliminarAdorei teu poema.
As arvores morrem sempre de pé.
gostei também das imagens.
sucesso, é o meu desejo.
Beijinhos
Sonhadora
Manu querido!!!
ResponderEliminarQue alegria vir aqui te visitar e ler um poema belíssimo desse...meus parabéns!!O final é comovente...que maravilha Poeta!!
Retire lá no Verso & Prosa o selo da semana, que exalta a Amizade...
um beijo!!
Reggina Moon
Voce é lindo Poetaaaaaaaaa
ResponderEliminar"em cada poema que faço acrescento mais um elo
numa corrente que sou eu, assim me apresento
em cada poema que escrevo ganho mais alento
sigo a ser o que era, nem mais feio nem mais belo"
OBS:Achei o máximo a opção que destes ao seu amigo...da cueca fio-dental kkkkk
Beijos do Brasil p/ Portugal......Tedoroooooo