As minhas palavras de Fado
gostam de cantar continentes
e dançar carnavais de funaná.
As minhas palavras de bacalhau
têm fome de cachupa e funje
e sede de água de côco.
As minhas palavras de Tejo
navegam pelo Amazonas
e banham-se no Zambeze.
Quem as quiser encontrar
tem de ter na mão um planisfério
e descobrir onde fica Lusofonia
Digo alguns versos de samba
às ruas de Trás-os-Montes
com os Pauliteiros de Miranda.
Digo alguns versos de feijoada
com um tanto de óleo de palma
e uma garrafa de vinho do Dão.
Digo versos de pedra da Mina
que ecoam na Montanha do Pico
e são ouvidos no alto do Binga.
E quem os quiser escutar
tem que sucumbir aos mistérios
e às belezas da Língua Portuguesa.
Realizei mais um sonho poético e escrever junto a ti, meu irmão das letras. Um abraço imenso.
ResponderEliminarPoeta Wasil!
EliminarTodo o poeta tem um pouco de loucura e a minha é guardar todos os versos que escrevo, por isso fui resgatar no meu arquivo o primeiro comentário que fiz à tua poesia
19/AGOSTO/2009
Ele corre enfrentando tempestade
Contra a natureza ele corre com fé
Se agarra na preciosa humana vontade
E se de cansaço morrer, morre de pé
Em sacharuk.blogspot.com
Nestes 3 anos e meio de contacto com a tua escrita aprendi muito (nunca tinha ouvido falar de tautograma) e aquilo que para ti é um sonho, para mim é uma honra, por juntar as minhas palavras a quem tem sido uma influência na minha poesia.
Grande e forte abraço luso.
Bravo! Gostei muito!
ResponderEliminarAbraço dos Alpes
O mérito é todo desta nossa língua maravilhosa cheia de sotaques e diversidade!
Eliminarmuitos parabéns, de coração, para palavras que são tanto, o mundo todo na palma da mão.
ResponderEliminarObrigado pela visita e pelas palavras!
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