Escuto a melodia das palavras caladas
Danço ao ritmo do silêncio
Fecho os olhos e vejo o que não vivi
Desperto de um torpor auto infligido
Recupero a coragem que nunca tive
Não me reconheço, sou fantasma de mim
Tenho sonhos, quase realidades
Maiores são os silêncios
Menores as esperanças fortuitas
Canto poesias sem versos
Clamo poemas sem palavras
O silêncio é ensurdecedor
Grito ânsias num espaço deserto
Nem eu próprio oiço a minha voz
Sou incoerente nos sentimentos
Sou inconsequente nos actos
Sou inexistente no discurso
Sou... nada
Sou um ser vazio que ama
Sou inócuo com desejos
Sou oco na vontade de ter
Quero... mas dispensei
Ausentei-me de mim
Abandonei-me num buraco negro
Ando perdido num mundo que conheço
Só me encontro no desconhecido
Sou eu... sem o ser
Sou eu... sem essência
Sou eu... sem ter verbo
Sou eu... simplesmente eu
Simplesmente nada
Sou nada que ama
Sou zero com paixão
Tenho o EU mais negativo
Sou o inverso do que sou
Porque não existo sem amor
Porque só posso ser alguém...
Se a minha voz recusar o silêncio
E a minha vontade se sobrepor à razão
Sim, senhor...
ResponderEliminarnice blog!
eheheheh
Bisous
Breizh
Olá Breizh! Tento dar outra visibilidade à minha poesia. Beijos
ResponderEliminarJá agora, qual o prémio por ser o primeiro seguidor?
ResponderEliminarahahahaha
beijo
O premiado aqui sou eu, por ser seguido por uma poetisa editada. Beijos
ResponderEliminarNem um desafio, um dueto... nadinha????
ResponderEliminarLogo se vê. Deixa-me primeiro ver no que dá isto. Quero fazer deste blog um espaço diferente dos do sapo.
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