Mulher de riso intenso, contagiante,
de conversa fácil e sorriso rasgado,
ternura no olhar, candura no toque.
Mulher com lábios doces e meigos.
São de rosas e mírtilo esses beijos
cravados na pele (punhais de seda).
São safiras, diamantes e esmeraldas
esses dedos famintos d'outra derme
quando acariciam um abraço terno.
És aroma afrodisíaco q'endoidece
e exalta os sentidos órfãos de paz.
És galáxia d'esperanças e dúvidas,
sol dos dogmas e utopias que vestes
como quem desfila brilho próprio.
És silêncio de vontades grávidas,
grito de revolta em suspiro tímido.
És verdade em história fantasiada,
realidade de um conto por escrever.
És corpo e alma e poesia, és mulher!
Um poema bem construído, repleto de amor e ternura pelo belo ser da mulher. Gostei muito. Parabéns.
ResponderEliminarGrato pelas palavras.
EliminarUm belo poema cheio de ternura. todos os teus poemas são belos e sentidos. Um abraço.
ResponderEliminarObrigado Gabriela.
EliminarMuito bonito!... É de poeta e de homem apaixonado.
ResponderEliminarAbraço.
Obrigado poeta! Abraço.
EliminarMuito bonito e sentido este teu poema, Emanuel! Dos que li até agora, talvez o que mais gostei. Parabéns! :-)
ResponderEliminarObrigado Marta, pela eterna generosidade das tuas palavras.
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