Arrebenta a bolha! Arrebenta a bolha!
grita a plenos pulmões o ranhoso Bagaço
que a jogar às escondidas é um embaraço
sempre gozado, há quem lhe chame trolha.
Arrebenta a bolha! Arrebenta a bolha!
juntam-se mais vozes d'outra rapaziada
que se apressam a responder à chamada
O Iman tem cromos novinhos em folha!
Dou-te dois pelo do Álvaro Magalhães
Isso depende se não tiver o que tu tens.
Vamos a isso. Tira dois à tua escolha!
Arrebenta a bolha! Arrebenta a bolha!
P'rá troca, p'rá troca, p'rá cola, p'rá troca
p'rá troca, p'rá troca, p'rá cola, p'rá troca
Arrebenta a bolha! Arrebenta a bolha!
Ó Bagaço! Cala-te ou levas uma solha!
P'rá troca, p'rá troca, p'rá troca, p'rá cola
p'rá troca, p'rá troca, p'rá troca, p'rá cola
Fico com o do Vermelhinho e o do Frasco
Arrebenta a bolha! Arrebenta a bolha!
Cala-te Bagaço! Estou-te com um asco!
Cala-te ou na boca ponho-te uma rolha!
Arrebenta a bolha! Arrebenta a bolha!
Um dos poemas que escrevi, subordinado ao tema BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS DE ANTIGAMENTE, para o encontro de poetas que se realizou ontem no Museu Municipal de Alverca